Elon Musk prevê o fim dos smartphones e aposta em dispositivos totalmente guiados por IA
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Em entrevista ao Joe Rogan, Elon Musk disse acreditar que os smartphones serão substituídos por dispositivos simples conectados à IA.
Durante uma participação no podcast Joe Rogan Experience, Elon Musk voltou a fazer previsões ousadas sobre o futuro da tecnologia. Segundo o empresário, os smartphones como conhecemos hoje podem desaparecer em um prazo de cinco a seis anos, dando lugar a um novo tipo de dispositivo, muito mais simples em hardware, porém profundamente integrado à inteligência artificial.
De acordo com Musk, o modelo atual baseado em apps, sistemas operacionais e interfaces fixas estaria com os dias contados. Em seu lugar surgiria algo que ele descreve como um “nó de IA na borda”: um terminal leve, focado apenas em tela e áudio, que se conecta em tempo real a inteligências artificiais rodando em servidores.
Adeus a apps, Android e iOS?
Um dos pontos mais impactantes da fala de Musk é a ideia de que não existirão mais aplicativos nem sistemas operacionais tradicionais, como Android ou iOS. Em vez disso, tudo seria mediado por IA.
Segundo ele, tarefas hoje realizadas por apps como trocar mensagens, assistir vídeos, navegar na internet ou consumir conteúdo — passariam a ser entregues sob demanda por modelos de inteligência artificial, com interfaces geradas em tempo real, adaptadas ao contexto e à necessidade do usuário.
Na prática, isso significaria o fim da lógica atual de “baixar apps” e a adoção de uma experiência contínua, onde o dispositivo apenas interpreta comandos e exibe respostas criadas dinamicamente.
IA generativa e o futuro do conteúdo digital
Outro tema discutido no episódio foi o avanço da IA generativa e seu impacto direto sobre música, filmes, vídeos e outros formatos tradicionais de mídia. Musk afirmou acreditar que, no futuro, a maior parte do conteúdo consumido pelas pessoas será inteiramente gerado por inteligência artificial.
Isso incluiria desde trilhas sonoras personalizadas até vídeos completos, criados em tempo real com base nos gostos do usuário. Para ele, essa mudança representa um colapso do modelo atual de produção de mídia, substituído por experiências altamente personalizadas.
Mateus Barreto
Hardware extremo e promessas futuristas
Além de IA e software, Musk comentou rapidamente sobre outros projetos em andamento. Entre eles, a Starship, que segundo ele já atinge velocidades impressionantes, e o novo Roadster da Tesla, descrito como portador de uma “tecnologia insana”, que pode se tornar um dos anúncios mais memoráveis da história da empresa.
Embora detalhes técnicos não tenham sido revelados, as declarações reforçam a estratégia de Musk de apostar em rupturas radicais, tanto no hardware quanto no software.
O fim do smartphone é inevitável?
Se as previsões de Elon Musk se confirmarem, o mundo estaria diante da maior mudança na computação pessoal desde o lançamento do iPhone, em 2007. Não se trataria apenas de trocar um aparelho por outro, mas de redefinir completamente a relação entre humanos e computadores.
Ainda assim, especialistas do setor costumam tratar essas previsões com cautela. A adoção em massa de um novo paradigma depende de fatores como custo, infraestrutura, confiança do usuário e regulação.
Por enquanto, Android e iOS continuam dominando o mercado global. No entanto, as falas de Musk refletem um debate cada vez mais presente na indústria: até quando o modelo atual de smartphones conseguirá evoluir antes de ser substituído por algo totalmente diferente?
A resposta ainda não é clara, mas uma coisa é certa: a inteligência artificial já deixou de ser um recurso complementar e passou a ocupar o centro das discussões sobre o futuro da tecnologia.
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